Vocacionados do Pai:

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Se aprendermos a ouvir a Deus, não temeremos nada, diz Papa

"É preciso ensinar o nosso coração a reconhecer o Senhor, a ouvi-lo como pessoa que nos está próxima e nos escuta. Se aprendermos a ouvir esta voz e a segui-la com generosidade, não teremos medo de nada, pois saberemos que Deus é Amigo, Pai e Irmão", disse o Papa Bento XVI aos jovens, neste domingo, 4, em sua visita pastoral à Sulmona, na Itália.

Logo em sua chegada à Catedral de São Pânfilo - padroeiro da cidade, o Papa fez um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Em seguida, foi acolhido por um discurso do bispo local, Dom Angelo Spina, e foi saudado por dois jovens representando todos os presentes.

Das palavras proferidas pelos jovens, o Papa ressaltou um aspecto positivo e outro negativo. O primeiro é a sua visão cristã da vida, resultado da educação recebida da família e dos educadores. O negativo são as sombras que escurecem seu horizonte: problemas concretos que dificultam as perspectivas de um futuro sereno e otimista; assim como falsos valores e modelos ilusórios que ao invés de preencher a vida, a esvaziam.

Para encorajá-los, Bento XVI usou uma expressão jovem, dizendo-lhes que têm “uma marcha a mais”, por conservarem fortes suas raízes históricas e fazerem delas a sua “mestra de vida”. “O cristão tem boa memória, ama a história e quer conhecê-la”, disse o Papa.

Em seguida, o discurso se direcionou para o chamado de Deus: a vocação. Para o Papa, "é preciso ensinar o nosso coração a reconhecer o Senhor, a ouvi-lo como pessoa que nos está próxima e nos escuta. Se aprendermos a ouvir esta voz e a segui-la com generosidade, não teremos medo de nada, pois saberemos que Deus é Amigo, Pai e Irmão". Em síntese: o segredo da vocação é a relação com Deus, a oração.

O diálogo com Deus é garantia de verdade e liberdade, e não distrai ninguém da realidade; não aliena, mas defende do orgulho e da presunção, das modas e do conformismo. “Quem segue Ele, não tem medo de renunciar a si mesmo, pois “a quem tem Deus, nada falta” – como dizia Santa Tereza d’Avila.

O Papa convidou os jovens a adentrarem-se no caminho da santidade, que os fará mais criativos ao resolver os problemas da vida, pois o cristão não é individualista. Até a vida solitária de oração e penitência é sempre ao serviço da comunidade, jamais se contrapõe a ela. “Eremitérios e mosteiros são oásis, fontes de vida espiritual – explicou – e os monges não vivem para si, mas para os outros, para que a Igreja e a sociedade sejam sempre irrigadas de novas energias, de ações do Senhor”.

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